Conhecer o Passado para entender o Presente

"Entrar na História" é o nome deste blogue. Pode significar abrir a porta e entrar no tempo que nos antecedeu. O tempo dos nossos avós... e dos avós dos nossos avós. De todos aqueles que construíram a terra onde vivemos.
Temos o dever de continuar a obra que nos deixaram, dando o nosso contributo para melhorar o que deve ser melhorado. Fazer da nossa terra um lugar mais agradável para viver.
Não se pode melhorar o presente se não o conhecermos. E para compreender o presente temos de conhecer o passado.
É o que este blogue te propõe: vamos investigar a história da nossa terra, para a conhecermos melhor.

Aproveitem!

Aproveitem!

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Santa Maria da Feira e a Primeira República

Dando principal destaque ao nosso imponente castelo, no início do século XX renovou-se o interesse público por este monumento.
As primeiras obras de recuperação foram executadas pela Direção das Obras Públicas, em 1907, e visitadas por D. Manuel II de Portugal no ano seguinte. Em 1909 foi criada uma Comissão de Proteção e de Conservação do Castelo, tendo-se procedido às obras de beneficiação e restauro com a ajuda de Fortunato Fonseca.
De 1910 a 1926 foi um período fértil em obras de beneficiação no Castelo, destacando-se o biénio de 1917/1918. O castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de junho de 1910 publicado pelo DG nº 136, de 23 de junho de 1910.
No decorrer destas obras foram encontrados alguns vestígios arqueológicos, destacando-se uma ara romana com uma mensagem religiosa em latim que, em 1914, foi colocada ao abrigo do tempo, num nicho aberto na parede da torre de Menagem.




As duas Aras Romanas 
presentes no Castelo da Feira











Destaca-se, ainda, em 1909, a nomeação do Dr. Ângelo da Cunha Sampaio Maia, advogado de S. João de Ver, para Ministro do Trabalho.

Bibliografia:
D'AZEVEDO, Anídio Casals, "Comissão De Vigilância Do Castelo De Santa Maria Da Feira", Gráfica Claret, 1988
Catarina Pinho, 6ºB   

Um episódio entre monárquicos e republicanos na Vila da Feira

Vou contar uma história real, um episódio que aconteceu em 1919 entre monárquicos e republicanos na Vila da Feira.
Para tal, fui falar com o filho de um dos intervenientes neste episódio, o Sr. Luís de Magalhães. O seu pai, Alfredo de Magalhães, nasceu em Lamego no ano de 1886. Com 20 anos veio para Espinho cumprir o serviço militar. Ao fim de semana trabalhava na Vila da Feira numa drogaria e aí aprendeu a arte de funileiro. Nesta localidade se casou e se estabeleceu como funileiro.
Alfredo Magalhães era monárquico e em Janeiro de 1919 durante a tentativa da restauração monárquica, juntamente com mais uma dezena de cidadãos, andaram pelas ruas de Vila da Feira e por algumas freguesias do concelho acompanhados por bandas de música a proclamarem a monarquia, fazendo hastear bandeiras monárquicas em alguns edifícios públicos. Alfredo Magalhães chegou mesmo a içar uma bandeira monárquica no edifício da Câmara Municipal da Feira. Outros lançaram foguetes e obrigaram as bandas de música a executarem o hino real. Ainda por esta altura proferiram publicamente vivas ao rei D. Manuel II e lançaram insultos aos republicanos. Organizaram também na Vila da Feira um batalhão de civis destinados a defender a monarquia. Os indivíduos que faziam parte do batalhão andaram armados com espingardas do exército a policiar a noite da Vila da Feira.
Por estes factos, em 25 de Junho de1920, foram acusados treze cidadãos, entre os quais Alfredo de Magalhães. Foram julgados pelo Tribunal Militar do Porto. O original deste documento de acusação está na posse do Sr. Luís de Magalhães.
Alfredo Magalhães seria condenado a três meses de prisão, que foram cumpridos na cadeia de Aljube no Porto. Posteriormente foi libertado e continuou a residir com a sua família na então denominada Vila da Feira.

 Bandeira da Monarquia de 1830 até 1910
 Bandeira da República a partir de 1910



 Trabalho realizado por: Ana Luísa       Nº2    6ºB

quinta-feira, 13 de março de 2014

O Castelo de Santa Maria da Feira (Trabalho de Mariana Silvares, 5ºA)

O Afonso Oliveira e o Tiago Coelho, do 5ºA, realizaram um excelente trabalho de pesquisa sobre o castelo de Santa Maria da Feira. Abordaram de forma muito interessante aspetos ligados à sua história, desde as origens ao presente, incluindo algumas lendas a ele associadas.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Personalidades do Concelho da Feira relevantes na 1ª República

Ângelo de Sá Couto da Cunha Sampaio Maia
 
 
Ângelo de Sá Couto da Cunha Sampaio Maia nasceu a 21 de Maio de 1886 na Quinta da Portela de Baixo em Paços de Brandão. Era filho de Emília Augusta de Sá Couto Moreira e de Augusto da Cunha Sampaio Maia, 1º conde de S. João de Ver. Este foi médico de renome, monárquico convicto, presidente da Câmara da Feira e fundador do Hospital de Oleiros.

Ângelo de Sá Couto da Cunha Sampaio Maia, bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, foi nomeado em 1911 Sub-Delegado do Procurador Geral da República no 2º Juízo de Investigação Criminal e na 4ª Vara Cível de Lisboa até ao seu concurso para Magistratura.

Na capital exerceu advocacia até 1929, desempenhou o cargo de Governador Civil do Distrito de Aveiro em 1919 e até 1926 o de Deputado da Nação. Foi Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e Ministro do Trabalho entre 1925 e o golpe militar de 28 de Maio de 1926. Assinou o decreto das oito horas diárias de trabalho.
 A partir de 1929, por motivos de doença, retirou-se para S. João de Ver e instalou-se na já sua Casa da Torre, passando a colaborar com o seu pai na administração do Hospital Nossa Senhora da Saúde, de S. Paio de Oleiros, unidade de assistência e saúde de que foi Diretor Geral a partir de 1938. Faleceu a 19 de Dezembro de 1970.
Ficou conhecido como o Ministro das 40 horas, pois foi enquanto Ministro do Trabalho que assinou o Decreto que regulamentou em Portugal as 40 horas de trabalho por semana.
Cândido de Pinho

O 2º Reitor da Universidade do Porto nasceu em Fornos, Santa Maria da Feira, a 9 de Maio de 1853. Estudante da Escola Médico-Cirúrgica do Porto, concluiu o curso com louvor em 1877.
Após a criação da Universidade do Porto, em 1911, assumiu as funções de Vice-Reitor para, em 1918, suceder a Francisco Gomes Teixeira como reitor da Universidade do Porto. Exerceu também o cargo de Director da Faculdade de Medicina, resultante da transformação da Escola Médico-Cirúrgica do Porto.
Foi durante o mandato de Cândido de Pinho, na Reitoria, que se deu uma importante reforma do ensino superior liderada por Alfredo Mendes de Magalhães, da qual resultou a publicação do Estatuto Universitário. Entre outras coisas, descrevia a clarificação das funções das universidades (ensino profissional, investigação científica e difusão da alta cultura) e a dependência das universidades face ao Estado, salvaguardando-se contudo a autonomia governativa das Faculdades e Escolas. O assassinato de Sidónio Pais - em Dezembro de 1918 - acabaria por precipitar a saída do Reitor em 1919, ano da sua morte.
Além da carreira académica, Cândido de Pinho foi também Vice-presidente da Câmara Municipal do Porto.
Francisco Alvim Ferraz de Sousa Tavares, nº 12, 6º A
 
 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O Francisco, do 6ºA, fez um muito interessante trabalho de pesquisa sobre a história dos correios na sua localidade: Santa Maria da Feira. Para tal, entrevistou familiares seus, que lhe forneceram informações curiosas sobre este importante meio de comunicação.
 
O correio contado por quem assistiu ao seu início...
A primeira estação de correios da Vila da Feira
 
 
Resolvi entrevistar um familiar próximo, cuja mãe e avó desenvolveram atividades ligadas aos correios, desde final do Séc. XIX até meados do Séc. XX, aqui em Santa Maria da Feira (à data, Vila da Feira). Dessa entrevista fiquei com algumas informações fantásticas que vou partilhar.
O sonho e a necessidade das pessoas em comunicarem entre si são muito antigos.
Ainda hoje, podemos assistir nos filmes de índios e cowboys, a comunicação que faziam, utilizando sinais de fumo.
Com o aparecimento da escola, aumentou substancialmente o número de pessoas a saber escrever. Nasceu mais uma necessidade: o das pessoas comunicar entre si por intermédio da escrita. Surgiu então a carta escrita dirigida a familiares e amigos, estivessem onde estivessem. Mas não bastava escrever a carta. Como fazer para ela chegar ao destinatário? Como pagar esse serviço?
Foi assim que, em 1859, foi criada por vontade Régia (Ministro Fontes Pereira de Melo) uma “diligência” (carruagem puxada por 4/6 possantes cavalos) que fazia o transporte de pessoas e das “cartas” entre Lisboa e Porto. Este trajeto demorava 34 horas! Neste percurso existia 23 mudas de cavalos, e para tal foram criados 23 edifícios compostos por estábulos para os cavalos, dois ou três quartos para descanso dos viajantes e local onde eram servidas refeições, geralmente compostas por sopa e pão.
Neste local, os cavalos eram mudados (os cansados da viagem por cavalos frescos), e nestas mudas era largada a correspondência destinada àquela enorme área geográfica. Daí estas primeiras estações terem o nome de Malapostas (Mala-postas).
Assim, à Vila da Feira de então foi atribuída uma Malaposta, criada junto à Estrada Romana, também denominada Estrada Real, e mais tarde junto da estrada que ligava Porto-Lisboa, também chamada Estrada Nacional nº1.
A colocação deste equipamento, para a época, inovador, veio mais tarde a dar o nome ao lo
cal, que assim se passou a chamar lugar da Malaposta-Sanfins-Vila da Feira.
O familiar que entrevistei contou-me:
“A minha avó, durante anos e anos, ia à Malaposta buscar o correio que se destinava a todo o norte do nosso Concelho e levava-o numa canastra para entregar nas freguesias. Era uma autêntica epopeia, pois os caminhos eram fracos, e pontes, poucas ou nenhumas. O sacrifício era enorme para estas recoveiras. Segundo ela me contou, levava o correio desde a Malaposta até à freguesia de Canedo (quase 20Km) a pé, mal alimentada e sem meios de comunicação. Chegada ali, o correio, já dividido em pacotes, era entregue ao Padre ou ao Professor, ou não fossem eles as únicas ou quase únicas pessoas a saberem ler. Contava-me ela que o Padre, nas escadas da Igreja, lia o nome e fazia a chamada a entrega da carta. Muitas vezes era-lhe solicitado que a lesse...o que ele fazia na frente das pessoas presentes”.
No início do Séc. XX, as diligências deram lugar ao transporte ferroviário, passando os comboios a desempenhar um papel importante nas comunicações, no transporte de passageiros, mercadorias e do próprio correio, sendo muito mais rápido que o cavalo. Assim, foram adicionadas aos comboios as chamadas “ambulâncias postais”, carruagens nas quais trabalhavam várias pessoas que tinham a função de distribuir “as cartas” pelas localidades. Estas cartas eram entregues nas estações onde parava o comboio.
É nesta fase que entra a mãe do meu familiar na função de recoveira. Tinha ela como missão transportar os sacos do correio desde a estação dos CTT (Correios Telégrafos e Telefones) até à estação do caminho de ferro (então, Vale do Vouga) para aí serem introduzidos nas citadas “ambulâncias” e o seu conteúdo ser distribuído conforme os destinos. “A minha mãe fez esse trabalho desde 1952 até ao aparecimento do transporte rodoviário”- disse o meu familiar. Com o aparecimento dos veículos de transporte motorizado, foram alterados os hábitos até esta altura baseados no “homem”.
Esta fotografia mostra-nos a primeira estação de correios da Vila da Feira, situada no Rossio. Mais tarde, em 2 de Março de 1958, foi inaugurada a nova Estação dos Correios, no local onde ainda hoje se encontra.
Não podemos esquecer o papel que as caixas de correio ou os marcos postais distribuídos pelas vilas e aldeias tiveram na recolha de cartas, evitando assim que as pessoas se deslocassem às estações dos CTT (Fig. 3). Estas pequenas caixas retangulares ou cilíndricas de cor vermelha que ainda hoje encontramos nas paredes de algumas casas de comércio ou na confluência de ruas prestaram e prestam um relevante serviço público.
Nesta altura, os carteiros, homens encarregues de fazer chegar as cartas às pessoas, usavam uma farda tipo ganga clara, e estavam sinalizados, para além da farda, com um distintivo onde sobressaía um “homem montado num cavalo com uma corneta na mão”. Estes homens tinham como tarefa calcorrear os caminhos, carregados com uma mala de cabedal castanha, quer estivesse chuva, frio, calor ou neve, a missão tinha que ser cumprida. Quando o carteiro chegava a um lugar ou aldeia, para não andar de casa em casa, tarefa impossível para o trabalho e tempo que tinha, tocava uma corneta de metal amarelo e as pessoas que andavam nas suas tarefas vinham ao encontro do carteiro que então distribuía as cartas.
Este serviço era e é pago com a utilização do selo. O primeiro selo português foi lançado em 1853 (sem a menção de qualquer importância) e tinha a efígie da Rainha Dª Maria II.
 
Trabalho de: Francisco Tavares (6ºA)

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Características naturais de Santa Maria da Feira

Características Naturais da Minha Região
Santa Maria da Feira
 
 
 
 
Santa Maria da Feira é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Aveiro e situada na Grande Área Metropolitana do Porto, região Norte e sub-região de Entre Douro e Vouga, com cerca de 18 000 habitantes. É sede de um município com 213,45 km² de área e 139 312 habitantes, subdividido desde a reorganização administrativa de 2012/2013 em 21 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Vila Nova de Gaia e de Gondomar, a leste por Arouca, a sudeste por Oliveira de Azeméis e São João da Madeira, a sul e a oeste por Ovar e a noroeste por Espinho.

O concelho abrange uma área com altitude média de 185 metros, onde passam o rio Cáster, que desagua na ria de Aveiro, e o rio Uíma, que desagua no Douro. No concelho estão situadas as termas de S. Jorge, onde correm águas medicinais a cerca de 23ºC, sulfurosas e alcalinas, utilizadas no tratamento de reumatismo, artritismo e dermatoses.
Rio Uíma
 
Clima e Vegetação natural
Santa Maria da Feira localiza-se na região do clima temperado marítimo da Península Ibérica, onde a temperatura é amena e a precipitação abundante, sobretudo no inverno.              
Na vegetação natural de Santa Maria da Feira predominam as árvores de folha caduca (como o pinheiro-bravo e de folha persistente (como o carvalho).
              
 
 
 
 
Castelo de Santa Maria da Feira
 
Da Idade Média ficaram-nos testemunhos da arquitetura militar, de que o Castelo da Feira será o mais imponente e representativo.
É o monumento mais importante do Concelho de Santa Maria da Feira.
 
 
 
 
 
 
 
Curiosidades...
Brazão de Santa Maria da Feira
 
Bandeira de Santa Maria da Feira
Trabalho realizado por Rafael Pais (5ºA)
 
 
 
 
 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O estilo barroco em Santa Maria da Feira

Arte Barroca

A Margarida Fonseca, aluna do 6ºA, andou a pesquisar a existência de marcas do barroco em Santa Maria da Feira. Concluiu que existem alguns exemplos artísticos e arquitetónicos na cidade. Eis o resultado desse trabalho:

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

VESTÍGIOS ROMANOS
EM
SANTA MARIA DA FEIRA

No concelho de Santa Maria da Feira denominado pelos Romanos de Civitas Sanctae Mariae, há muitos vestígios deste povo que podemos visitar, tais como pontes, estradas e alguns castros com caraterísticas de construção típica desta civilização.
Castro de Romariz
Apesar do castro datar de cerca de 500 A. C, entre os vestígios arqueológicos encontrados, evidenciam-se um forno de cozer pão, a parte superior de uma coluna com o seu capitel, algumas mós e curtos vestígios de tijolo e telhas que reforçam a tese da presença dos romanos. As construções retangulares que foram acrescentadas às arredondadas, bem como por todas as técnicas de construção e decoração tipicamente romanas também são evidências desta ocupação...

Castelo da Feira
Não há mais pequena dúvida de que o Castelo de Santa Maria da Feira, tal como o vemos e conhecemos, representa a última de uma longa série de construções que, naquele mesmo local, se foram sucedendo durante centenas ou milhares de anos, como guardiãs dos bens das populações que nas suas vizinhanças se estabeleciam. A dinâmica da romanização ibérica exigiu fortalezas de maior ou menor importância, como castros e castrejos, pelo que parece lícito supor que fossem os romanos quem primeiro alicerçou o originário monumento que, segundo se pensa, consistira num templo fortificado. Tal suposição fundamenta-se nas três aras romanas cujas mensagens traduzem as honras aos deuses Tueraeus e Bandevelugus Toiarecus. Poderemos fundamentar-nos também num arco romano, existente ao fim da praça de armas, precedendo a porta principal da torre de menagem, cujas características nos apontam cerca de vinte séculos de história...

Calçada romana
Pelo concelho de Santa Maria da Feira existem várias calçadas e estradas que seguem os traçados das Vias Romanas como por exemplo em Souto Redondo, Fiães, S. João de Ver entre outras…

Lancóbriga (Fiães)

O Castro de Fiães é um povoado fortificado castrejo. Possui uma longa cronologia de ocupação que abarca o período proto-histórico à ocupação romana. Localizado num monte com o mesmo nome na freguesia de Fiães, o Castro de Fiães apresenta um núcleo mais antigo que teria terminado em meados do Século I, que evoluiu para um outro que teve grande desenvolvimento, sobretudo nos séculos IV e V. Pensa-se que este castro possa ter sido a mítica povoação de Lancóbriga conforme referência no traçado romano da via que ligava Braga a Lisboa. Segundo o itinerário antonino a distância que ligava Cale (Gaia) a Lancóbriga era aproximadamente a que separa Gaia de Fiães.

Podemos concluir que no nosso concelho temos a oportunidade de no nosso dia-a-dia podermos conviver com o legado que os Romanos nos deixaram e assim compreender melhor as nossas raízes.

Bibliografia:
  • Vários sites (Infopédia e Wikipedia)

Trabalho de:
Rafael Pais (5ºA) 




quinta-feira, 14 de novembro de 2013


Vestígios do tempo dos povos recoletores em santa maria da feira

Classificada, em 1997, como "Imóvel de Interesse Público", a "Mamoa da Quinta da Laje" encontra-se junto à estrada nacional, nas proximidades da localidade de Pigeiros.
 
 



Anta ou dólmen
Localizada em Pigeiros, Santa Maria da Feira



Realizado por: Bruna e por Catarina                                               

FIM

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O meu avô combateu na Guerra Colonial

A Cristiana Reis, do 6ºI, entrevistou o seu avô sobre a sua experiência como soldado nesta interminável guerra.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

A escola: antes, durante e após o 25 de abril

Antes, durante e depois do 25 de abril de 1974 
O ensino antes do 25 de abril 
Entrevista a Esmeralda da Silva (minha avó)

Como era a escola no tempo de Salazar?

O ensino era administrado em separado, havia escolas masculinas e femininas. O programa escolar era muito sobrecarregado com várias disciplinas: Português; Matemática; História de Portugal; Geografia de Portugal e Províncias Ultramarinas; Ciências da Natureza e do Corpo Humano; Desenho (passava-se o ano inteiro a desenhar um vaso ou pote); EMRC. Os alunos tinham que decorar tudo muito bem, porque se falhavam havia uma régua e uma cana para avivar a memória. Nas salas de aula havia muita disciplina. Havia silêncio e ninguém se levantava do lugar sem autorização. Ida à casa de banho? Só nos intervalos. Trabalhava-se numa lousa de ardósia e raramente no caderno, que ficava na escola. E havia crucifixos nas salas de aulas. Pelo menos uma vez por ano havia uma festa na escola. Havia convidados da capital que faziam discursos e nos intervalos os alunos cantavam uma canção ou recitavam um poema. Havia pouca afetividade entre os alunos e professores.

Teve alguma experiencia com a PIDE?
Não.

Durante o dia de 25 de abril de1974, o que que aconteceu nesse dia?
Os alunos, os professores e os funcionários de manhã foram surpreendidos pela notícia de que estava a acontecer uma revolução. Para ser mais explícita, foi pelas 9 horas da manhã. Havia pessoas que estavam a falar muito baixinho sobre a revolução. De hora a hora ligavam o rádio para saber informações da revolução que eram dadas pelos revoltosos do MFA. No final do dia, anunciou-se na rádio e na televisão que o MFA tinha tomado o governo e que tinha acabado a ditadura.

E depois do 25 de abril?
A partir daí houve muitas mudanças no ensino e não só. Os alunos começaram a organizar-se em associações de estudantes e a ir a reuniões e os pais também. Os pais começaram a intervir mais na escola. E também a haver liberdade de expressão, deixou de haver a censura e a PIDE.
Entrevistada: Esmeralda da Silva (minha avó).

Trabalho realizado por: Patrícia Costa Pereira; Nº 17; Turma: 6ºA

A escola antes e depois do 25 de abril

O Alexandre (aluno do 6ºA) quis saber como era a vida escolar antes da revolução de 25 de abril de 1974. Então, decidiu entrevistar o seu avô a fim de satisfazer a sua curiosidade. Parece que conseguiu. O que o seu avô lhe disse foram verdadeiras revelações. O Alexandre não fazia ideia que a escola há quarenta ou cinquenta anos fosse tão diferente da atual. Leiam com atenção este seu trabalho.

terça-feira, 9 de abril de 2013

O meu avô e a Guerra Colonial

A Margarida, do 6ºA, quis saber se, na sua família, alguém viveu diretamente a experiência terrível da guerra colonial. Descobriu que o seu avô materno foi militar e combateu neste conflito militar, causador de milhares de mortes, feridos e estropiados. Da conversa que teve com ele, resultou o trabalho que se segue:

terça-feira, 22 de janeiro de 2013


O Museu do Convento dos Lóios
veio à escola falar sobre:

OS CASTROS

        A minha última aula de História do 1º período foi diferente. Aprendemos outras curiosidades e tivemos uma pessoa nova a explicar-nos. Veio do Museu do Convento dos Lóios, aqui em Santa Maria da Feira.
        Falou-nos sobre o Castro de Romariz e o modo como foi descoberto. Fiquei a saber que um pastor, ao apanhar pasto para o seu gado, achou um pote com moedas de ouro. Logo correu para a sua aldeia para contar a sua descoberta.
        Também nos contou algumas histórias antigas sobre outros castros.
        Ensinou-nos como é que os historiadores estudavam os castros e o que tinham de escrever nos seus pequenos livros, antes e depois de mexerem num objecto pertencente ao castro. Observámos também imagens de um castro a ser investigado pelos historiadores.
        Adorei esta aula e aprendi muito com ela!!!
 
Maria Inês Gonçalves Barbosa, 5ºA (dezembro-2012)

 

                                                            

 

sábado, 19 de janeiro de 2013


“O Museu vai à Escola”

       No dia 13 de Dezembro de 2012, a técnica do Museu Convento dos Lóios, Teresa Nunes, veio à nossa escola dar-nos a conhecer este Museu, e mais propriamente, o Castro de Romariz.

         Ela explicou-nos que o Museu Convento dos Lóios era um local dedicado à história de Santa Maria da Feira.
         A D. Teresa disse-nos que o Castro de Romariz se localizava no Monte Castro e que atingia os 375m de altitude. O Castro de Romariz era um povoado fortificado. A sua datação é do Bronze Final e o povo que lá vivia eram os Turdúlos Velhos, chegados do sul da península. O Castro também tinha muralhas e fossos, que serviam para sua defesa. Alguns vestígios das muralhas ainda são visíveis. Depois da ocupação romana as famílias decidiram abandonar as suas casas e foram viver para as terras planas, onde se encontravam as suas terras férteis.

         O Castro de Romariz também tinha um tesouro… Foi encontrado em 1843 por um agricultor de Romariz, que andava a apanhar mato para o gado, quando, de repente, tocou num pote e… encontrou o tesouro.

         Entre 1940 e 1946 começaram as explorações, mas só mais tarde entre 1980 e 1982, é que começaram mesmo as escavações arqueológicas. Nelas descobriram-se várias coisas tal como um Cartibulum, que é uma mesa em Latim.
                          Trabalho realizado por Gabriela Folha, nº 12, 5ºB