Ângelo de Sá Couto
da Cunha Sampaio Maia
Ângelo de Sá Couto da Cunha Sampaio
Maia nasceu a 21 de Maio de 1886 na Quinta da Portela de Baixo em Paços de
Brandão. Era filho de Emília Augusta de Sá Couto Moreira e de Augusto da Cunha
Sampaio Maia, 1º conde de S. João de Ver. Este foi médico de renome, monárquico
convicto, presidente da Câmara da Feira e fundador do Hospital de Oleiros.
Ângelo de Sá Couto da Cunha Sampaio
Maia, bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, foi nomeado em 1911
Sub-Delegado do Procurador Geral da República no 2º Juízo de Investigação
Criminal e na 4ª Vara Cível de Lisboa até ao seu concurso para Magistratura.
Na capital exerceu advocacia até
1929, desempenhou o cargo de Governador Civil do Distrito de Aveiro em 1919 e
até 1926 o de Deputado da Nação. Foi Presidente da Câmara Municipal de Lisboa,
e Ministro do Trabalho entre 1925 e o golpe militar de 28 de Maio de 1926.
Assinou o decreto das oito horas diárias de trabalho.
Ficou conhecido como o Ministro das
40 horas, pois foi enquanto Ministro do Trabalho que assinou o Decreto que
regulamentou em Portugal as 40 horas de trabalho por semana.
Cândido de Pinho
O 2º Reitor da Universidade do Porto
nasceu em Fornos, Santa Maria da Feira, a 9 de Maio de 1853. Estudante da
Escola Médico-Cirúrgica do Porto, concluiu o curso com louvor em 1877.
Após a criação da Universidade do
Porto, em 1911, assumiu as funções de Vice-Reitor para, em 1918, suceder a
Francisco Gomes Teixeira como reitor da Universidade do Porto. Exerceu também o
cargo de Director da Faculdade de Medicina, resultante da transformação da
Escola Médico-Cirúrgica do Porto.
Foi durante o mandato de Cândido de
Pinho, na Reitoria, que se deu uma importante reforma do ensino superior
liderada por Alfredo Mendes de Magalhães, da qual resultou a publicação do
Estatuto Universitário. Entre outras coisas, descrevia a clarificação das
funções das universidades (ensino profissional, investigação científica e
difusão da alta cultura) e a dependência das universidades face ao Estado,
salvaguardando-se contudo a autonomia governativa das Faculdades e Escolas. O
assassinato de Sidónio Pais - em Dezembro de 1918 - acabaria por precipitar a
saída do Reitor em 1919, ano da sua morte.
Além da carreira académica, Cândido
de Pinho foi também Vice-presidente da Câmara Municipal do Porto.
Francisco Alvim Ferraz de Sousa
Tavares, nº 12, 6º A
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