Conhecer o Passado para entender o Presente

"Entrar na História" é o nome deste blogue. Pode significar abrir a porta e entrar no tempo que nos antecedeu. O tempo dos nossos avós... e dos avós dos nossos avós. De todos aqueles que construíram a terra onde vivemos.
Temos o dever de continuar a obra que nos deixaram, dando o nosso contributo para melhorar o que deve ser melhorado. Fazer da nossa terra um lugar mais agradável para viver.
Não se pode melhorar o presente se não o conhecermos. E para compreender o presente temos de conhecer o passado.
É o que este blogue te propõe: vamos investigar a história da nossa terra, para a conhecermos melhor.

Aproveitem!

Aproveitem!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Visita o Castro de Romariz

No nosso concelho existe um importante vestígio do tempo das comunidades agro-pastoris: o castro de Romariz. Neste local, há mais de 2500 anos viveu uma tribo celta.
Quando tiverem oportunidade, façam uma visita. Vai valer a pena observar todo aquele espaço e imaginar como seria a vida no cimo daquele pequeno monte há cerca de três milénios.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Espaços Turísticos de Santa Maria da Feira

Pesquisa efetuada pela Eva, aluna do 6º K (no ano letivo passado)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Monumento ao Espírito Feirense

Junto a estrada nacional 1, ergue-se um conjunto de 31 pedras colocadas verticalmente em círculo, representando as 31 freguesias do concelho, cujo centro é um bloco de grande dimensão em pedra simbolizando uma mesa. Este conjunto simboliza a unidade do concelho. Foi idealizado e executado pelo escultor José Aurélio.
Pesquisa de José Bernardo
(Realizada no ano letivo 2010/2011)


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Hino do Feirense

Clube Desportivo Feirense: emblemas ao longo da sua história

Ao longo da sua história, o Feirense teve vários emblemas.
O Bruno Vieira e o Pedro Duarte, alunos que, no ano letivo passado, integraram a turma J do 6º ano, pesquisaram a história do principal clube desportivo de Santa Maria da Feira e dão- nos a conhecer os seus diferentes emblemas:do mais antigo ao atual.

terça-feira, 10 de maio de 2011

A Guerra Colonial







A Guerra Colonial
Entrevista a um ex-militar: David Dias Leite
Em que anos esteve a exercer funções nas colónias portuguesas?

Estive na Guiné-Bissau, entre 1963 e 1965.
Que função desempenhava na guerra?
A minha função era de médico de cirurgia e de assistência aos soldados e à população civil.
Descreva o ambiente que se vivia nos campos de batalha.
Quando eu cheguei em 1963, havia paz. Havia apenas 925 soldados portugueses lá. Quando eu saí em 1965, havia 22 000 soldados. Quando eu fui para lá fui para Bafatá, a 180 km de distância de Bissau, a capital. Íamos todos os dias num jeep, sozinhos, buscar o correio a Bissau. Passado 6 meses já não se podia ir buscar o correio porque assaltavam os carros que passavam. E em 1964, um ano depois de eu lá estar, para que a companhia que estava em Nova Lamego regressasse para vir embora já foi preciso o apoio da aviação militar e de tanques para que a companhia pudesse passar. O terrorismo tinha aumentado muito. Durante os oito primeiros meses em que estive no mato eu visitava dois terços da Guiné em completa liberdade. Visitava e prestava assistência média a todos os indígenas, dormia nas palhotas dos indígenas, dormia ao relento com os indígenas e nada acontecia. Éramos muito amigos dos indígenas e os indígenas de nós. Os terroristas é que estragaram tudo.
Lembra-se de algum episódio que o tenha marcado?
Felizmente não. Mas há um muito aborrecido, que não quero referir. Passados, mais ou menos, oito meses de estar em Bafatá, prenderam trezentos e sessenta e tal terroristas da série A. Tinha havido uma série anterior, em que os fuzilaram, eu não quero falar nesse pormenor, está bem?
Era da mesma opinião que os movimentos de libertação?
Eu não tinha ideias políticas porque, antes de ir, falei com um senhor brigadeiro em Lisboa que me disse assim: “ se você quer ir para a Guiné e vir em paz, não fale com os militares.” E eu não falava com os militares e assim não me aconteceu nada. O médico que eu fui substituir veio preso. E, seis meses depois de estar preso, voltou à companhia dele, puseram-no em liberdade. Quando isto aconteceu, ele ausentou-se do país e então julgaram-no à rebelia, por ter fugido de Portugal e ter protestado contra aquilo que ele viu. Entendido?
Agradeço ao meu avô, David Marcos Dias Leite por ter cedido o seu tempo para a realização desta entrevista e por me ter dado imagens da sua ida à Guiné-Bissau.
Entrevista realizada por:
Leonardo Lobato Dias Leite Hügens, nº20, 6ºJ
(Trabalho para a disciplina de História e Geografia de Portugal)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

A História dos Caladinhos

Os caladinhos
Sabias que a origem deste doce da nossa terra está associado ao tempo triste e medonho da ditadura do Estado Novo?

sexta-feira, 4 de março de 2011

Bicentenário das Invasões Francesas

Em Arrifana, há 200 anos as tropas napoleónicas espalharam o terror entre os habitantes desta localidade vizinha de Santa Maria da Feira. Um dos acontecimentos mais terríveis foi aquele que ficou conhecido como o "Massacre dos Quintados". No ano passado, integrado na comemoração do Bicentenário das Invasões Francesas, os arrifanenses reviveram esta tragédia, através de uma recriação histórica.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

História da Banda Musical de S. Miguel de Souto



História da
Banda Musical de S. Miguel de Souto

Decidi fazer este trabalho no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal.
O trabalho consiste em pesquisarmos se na nossa região há bandas de música, grupos de teatro, ou até mesmo ranchos folclóricos, e explicarmos (descobrirmos) a sua história.
Espero realizar este trabalho para que todos percebam e sem exagerar no texto.
A Banda Musical de Souto nasceu (foi fundada) em 1849 por um ilustre grupo de Soutenses (residentes da Freguesia), à frente dos quais se destacou o Padre Francisco Leite de Andrade.
A Banda iniciou as suas funções em 1850 com 16 executantes, tendo como Maestro o Padre Francisco. Nesse ano, a Banda de Música foi contratada para vários tipos de festas que se realizaram em Tarei e em Souto.
Em 1947 foram aprovados os estatutos da Banda.
Em 1970, um notável grupo de Soutenses, num esforço enorme, conseguiu meios para construir a Sede. Foi um passo importante para a Banda.
Nos últimos anos, a Banda empenhou-se na substituição do Instrumental, na aquisição de nova farda e investiu fortemente na Escola de Música, na qual exercem funções 9 professores, que leccionam cerca de 100 alunos.
A Banda, actualmente dirigida pelo Prof. Manuel Luís Azevedo, com mais de 60 elementos, apresenta já um bom nível artístico. Para além da qualidade, uma das melhores características da banda é que todos os músicos na hora de tocar transmitem uma energia e uma vontade de tocar indescritíveis.
Para realizar este trabalho consultei a internet no seguinte site: www.jf-souto.sitesedv.com
Também perguntei a algumas pessoas coisas sobre a Banda.
Pesquisa realizada por Joana Pinto, 6ºJ

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O Castro de Romariz



O CASTRO DE ROMARIZ
O que é um castro?
 Castro são as ruínas ou restos arqueológicos de um tipo de povoado da Idade do Ferro característico das montanhas do noroeste da Península Ibérica, na Europa. Os povoados eram construídos com estruturas predominantemente circulares, revelando desde cedo a implementação de uma «civilização da pedra», quer nas zonas de granito quer nas de xisto.
 Nota: A Idade do Ferro refere-se ao período em que ocorreu a metalurgia do ferro.
Quando foi construído?
 O Castro de Romariz é um povoado fortificado construído no séc. V a.C., ficando ocupado até ao séc. I d.C. Considerado uma das estações arqueológicas mais significativas da região de Entre o Douro e Vouga.
Onde se localiza?
 O Castro de Romariz localiza-se num monte situado no concelho de Santa Maria da Feira, na freguesia de Romariz.
O que fizeram os Romanos com o castro de Romariz?
 Os Romanos fizeram do castro de Romariz uma povoação romana.
 Mesmo tendo conquistado o castro de Romariz, os Romanos deixaram o povo vencido continuar com os seus costumes.
Pesquisa realizada por: Beatriz Vilaça, nº4, 5ºF

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

As Invasões Francesas e Arrifana







Arrifana e as Invasões Francesas
O motivo desta pesquisa deve-se ao interesse pelos acontecimentos do passado no meu concelho. Este foi invadido pelos franceses no ano de 1809, mais especificamente na vila de Arrifana.
A forte resistência das populações ao exército francês invasor, foi um dos factores mais característicos deste período da história. E se essa oposição foi muitas das vezes “passiva”, isto é, as populações abandonavam as suas propriedades, sem oferecerem resistência e destruíam, elas próprias, os bens que de algum modo podiam servir ao invasor, não é menos verdade que esta resistência popular foi crescendo.

De facto a expressão “guerrilla” (pequena guerra) adquiriu o significado de resistência popular contra um invasor ou inimigo do povo pelo qual é hoje universalmente reconhecida.
Muitas vezes as emboscadas sobre o exército francês acabaram por motivar duras acções punitivas de vingança sobre as populações.
As Invasões Francesas também deixaram marcas no nosso concelho e estas estão particularmente ligadas à Arrifana por um episódio dramático e horroroso a 17 de Abril de 1809. Este ataque surge como consequência de uma emboscada montada em Riba-Ul e dirigida por um natural de Arrifana, em que perdeu a vida, entre outros, o oficial francês Lameth, sobrinho do general Soult.
“A população que oferece resistência ou ensaia a fuga é morta a tiro, à coronhada pelos sabres e baionetas dos soldados de Napoleão.”…
Uma grande parte da população procura refúgio no interior da igreja, que acaba por se revelar uma verdadeira ratoeira: os franceses obrigaram todos os homens válidos a saírem, seleccionando em seguida um em cada cinco (os “quintados”) que são de seguida fuzilados. São levados para o campo da Buciqueira, entre a Arrifana e S. João da Madeira, e de seguida fuzilados.
Segundo alguns relatos, terão morrido — entre homens, mulheres e crianças — perto de trezentas pessoas.
Lado a lado caem pais, filhos e irmãos, e, porque cinco dos infelizes sobreviveram ao fuzilamento, foram mortos posteriormente no lugar onde a guerrilha havia abatido o oficial francês Lameth e deixados, durante vários dias, pendurados de cabeça para baixo em cinco carvalhos que aí existiam.
No Largo da Guerra Peninsular situa-se o Monumento aos Mártires de Arrifana. Foi descerrado em 17 de Abril de 1914, na sequência do centenário daquele trágico acontecimento. Um obelisco granítico, com mais de oito metros de altura, inaugurado em 1914 e da autoria de Domingos Maia, um artista local.
Perto do Monumento situam-se as alminhas da Arrifana, datadas de 1822. No seu interior podemos ver retratada a cena do fuzilamento e ostenta a seguinte legenda: “PELAS ALMAS DOS NOSSOS IRMÃOS PATRICIOS/ QUE MORRERAM NESTE SITIO ARCABUSADOS PELOS FRANCESES NO ANO DE 1809 P.N.A.M.”.
O «Bicentenário das Invasões Francesas em Arrifana», Município de Santa Maria da Feira, foi assinalado em 2009 com exposições, recriações e a apresentação de um estudo sobre as Invasões Francesas.
Pesquisa realizada por: Rita Fallé, 6ºJ