Conhecer o Passado para entender o Presente

"Entrar na História" é o nome deste blogue. Pode significar abrir a porta e entrar no tempo que nos antecedeu. O tempo dos nossos avós... e dos avós dos nossos avós. De todos aqueles que construíram a terra onde vivemos.
Temos o dever de continuar a obra que nos deixaram, dando o nosso contributo para melhorar o que deve ser melhorado. Fazer da nossa terra um lugar mais agradável para viver.
Não se pode melhorar o presente se não o conhecermos. E para compreender o presente temos de conhecer o passado.
É o que este blogue te propõe: vamos investigar a história da nossa terra, para a conhecermos melhor.

Aproveitem!

Aproveitem!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010


FESTA DAS FOGACEIRAS - Tradição que vem de longe
A benção das fogaças
Um dos momentos mais importantes desta festividade é a bênção das Fogaças e a Missa Solene com sermão, na Igreja Matriz.
De tarde, há uma grande procissão, na qual participam as autoridades militares do concelho, convidados, associações culturais, desportivas, recreativas, párocos, confrarias, duas Bandas de Música, as Bandas dos Bombeiros Voluntários de Santa Maria da Feira e Arrifana, andores como o do Mártir S.Sebastião e as Fogaceiras.
Neste dia festivo, que é feriado municipal, acorre ao concelho de Santa Maria da Feira um grande número de pessoas para assistir a esta cerimónia de carácter popular e religioso.
Ricardo Ribeiro, 6ºB

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010



As Fogaceiras
Uma tradição com muitos séculos
Por volta dos séculos XV e XVI, Portugal sofreu de uma grande epidemia, a peste. A doença e a fome levaram a população ao ponto de prometer a S. Sebastião que se os ajudasse na cura da peste, eles organizariam uma festa em que ele seria o protagonista, e em que raparigas humildes do concelho desfilariam de vestido branco, com uma faixa geralmente azul ou encarnada amarrada à cintura, a transportar um pão doce de trigo, chamado FOGAÇA.
A peste acalmou e, os grandes senhores da Feira decidiram organizar a festividade, até que um interregno de 1749 a 1753, trouxe de novo a peste para as terras da Feira.
Em 1753, a Câmara começou a assegurar a festa até aos dias de hoje.
É hoje uma das mais significativas festividades realizadas em Santa Maria da Feira, que se realiza a 20 de Janeiro de cada ano.
Pesquisa de Fábia Teixeira, 6ºB

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O Solar dos Condes de Fijô






Um dos edifícios mais significativos do património arquitectónico de Santa Maria da Feira é aquele onde actualmente se encontra a sede de uma das associações culturais mais importantes desta localidade: o Orfeão de Santa Maria da Feira.
Em 1854, um documento escrito (Matriz da Câmara) descreve a propriedade da seguinte forma:
1) morada de casas com capela, lojas e 1º andar sitas em Fijô;
2) uma quinta que se compõe de lavradio e mato, ramadas, árvores de vinho e fruta junto à dita casa.
Em comparação com os nossos dias, desapareceu a torre e a capela
Sabe-se que a Capela foi destruída em 1949 para alargamento da estrada.
Na mesma data todo o edifício foi demolido, pedra a pedra, para ser reconstruído 25 metros mais a poente, adquirindo o aspecto que hoje lhe conhecemos!
Na frente do Solar (construído
em calcário), sobre a varanda encontra-se o Brasão da Casa de Fijô.
Na face sul, encontra-se uma coroa de conde, com o timbre dos Corte-Real.
Desde 1975, o Solar encontra-se alugado ao Centro de Cultura e recreio do Orfeão de Santa Maria da Feira.
Em 1994 foi vendido à Câmara Municipal da Feira para aí ser instalado o Museu Municipal de Etnografia.
Pesquisa de Luís Miguel Henriques (6ºF)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Igreja de S. Tiago (Rio Meão)


É a mais antiga igreja do concelho de Santa Maria da Feira. Foi construída no século XV. Ao longo dos tempos sofreu algumas alterações. A capela-mor e a torre foram renovadas no século XIX.
No seu interior encontramos uma escultura de grande interesse histórico e patrimonial, representando o padroeiro desta freguesia: S. Tiago. Trata-se de uma obra feita em calcário nos finais do século XV.
Pesquisa de Sílvia Santos (5ºJ)